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Entenda o que é a “gordura no fígado” e o que fazer para reduzi-la

Publicada em: 28/10/2024 06:43 - Notícias

 

Especialistas reforçam a importância da alimentação saudável

 

Estima-se que cerca de 20% da população adulta mundial tenham algum grau de esteatose hepática (popularmente conhecida como “gordura no fígado”). Diante disso, muitas pesquisas tentam encontrar alimentos que podem ajudar ou agravar os quadros.

Recentemente, uma pesquisa publicada na a revista científica Annals of Hepatology analisou 1.759 mulheres e homens e demonstrou a relação entre o consumo excessivo de refrigerante e o aumento no risco da patologia. Outro estudo apontou que o consumo de fontes de vitamina E pode ajudar a reduzir o risco. Os dados foram publicados no periódico Nutrition & Metabolism, que analisou e 5.757 adultos, incluindo indivíduos com obesidade.

Apesar disso, as pesquisas indicam que o verdadeiro vilão é o exagero na alimentação. “O que pode promover o armazenamento, tanto de gordura corporal quanto hepática, é o excesso de calorias”, disse nutrólogo Celso Cukier, do Hospital Israelita Albert Einstein, à Agência Einstein.

E o cenário piora se associados à falta de atividades físicas. “A obesidade é um dos principais fatores de risco para a esteatose”, afirma o hepatologista Fernando Pandullo, que trabalha na mesma unidade de saúde. Inclusive, a incidência tem crescido junto ao número de casos de indivíduos com excesso de peso.

O ganho exagerado de peso está por trás de alterações no metabolismo e disfunções hormonais que contribuem para a deposição de triglicérides (uma molécula gordurosanos hepatócitos. A condição pode levar à formação de cicatrizes e progredir para a fibrose, desencadeando a perigosa cirrose. “Também está relacionada ao aumento de risco de câncer no fígado”, diz Pandullo.

O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais e o ultrassom. “O emagrecimento é fundamental ao tratamento e pode reverter totalmente a situação”, comenta o hepatologista.

O que comer

Um cardápio com comida de origem vegetal favorece a flora e todo o como todo o corpo. Outro destaque em estudos é a dieta do mediterrâneo que junta grãos integrais – fornecedores de carboidrato – frutas, hortaliças, sementes, pescados, laticínios magros e azeite de oliva. Contudo, o vinho, muito presente para acompanhar a alimentação, precisa ficar de fora.

 

A prática de atividade física é mais uma estratégia para prevenir e para diminuir a “gordura no fígado”.

Os músculos consomem energia e ajudam a evitar acúmulos gordurosos.

 

*com informações da Agência Einstein / Itatiaia

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