Nesta quinta-feira, o governador soltou mais farpas para o governo federal, afirmando que “país de intermináveis debates”
Durante o 12º encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (COSUD), que acontece nesta quinta-feira (21em Florianópolis, no estado de Santa Catarina, o governador Romeu Zema (Novofez críticas ao governo federal.
No discurso, Zema afirmou que os estados que participam do consórcio, apesar de concentrarem grande da riqueza do Brasil, são pouco ouvidos e “tem pouca relevância política, especialmente em Brasília”.
Essa não é a primeira vez que o governador de Minas alfineta o presidente Lula (PT). Ele se recusou a participar da reunião convocada com outros chefes de estados brasileiros em Brasília, no Palácio do Planalto em outubro. Criticou uma suposta demora do presidente em apresentar o corte de gastos em evento no Azerbaijão e, contrariando a decisão do governo federal, anunciou que o seguro obrigatório para proteção de vítimas de acidentes de trânsito, o antigo DPVAT, não seria cobrado em 2025 em Minas Gerais.
Segundo o governador, enquanto se discute o crime organizado na capital federal, as organizações criminosas se fortalecem. “Parece que passamos a viver em um país de intermináveis debates e pouquíssimas ações. Nós sabemos que sem ação não se resolve. Precisamos de união, mas também de ação porque debate não enche barriga de ninguém, não melhora a situação e o que temos visto em Brasília são: debates, debates e debates. Mudança, que é o que corrige, ação efetiva, muito pouco”, declarou Zema.
Além de Zema, também participam Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro e Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), será representando pelo vice-governador Gabriel Souza (MDBe Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, é representado pelo secretário-chefe da Casa Civil, Arthur Lima.
O evento, que começou oficialmente na tarde de hoje, irá acontecer até sábado (23), quando os governadores devem elaborar a Carta de Florianópolis, com diretrizes formuladas pelos grupos temáticos e acordados entre os estados.
Itatiaia