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Preços de hortaliças e frutas caem 36% em Minas

Publicada em: 23/11/2024 05:37 - Notícias

 

Batata, mamão e cebola tiveram a redução mais relevante de preços, enquanto tomate e laranja ficaram mais caros

Em outubro, a oferta maior de algumas hortaliças e frutas fizeram com que os preços recuassem de forma expressiva. Na Central de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas– Belo Horizonte, a batata e a cebola, por exemplo, tiveram quedas de 19,14% e 35,26%. Já nas frutas, a queda mais relevante foi no valor do mamão, 36,42%.

No sentido contrário, ficaram mais caros o tomate, 20,77%, e a laranja, 21,08%. Os dados são do Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conabnesta sexta-feira (22).

Em Belo Horizonte, entre as maiores quedas de preços nas hortaliças, a cebola se destaca com uma retração de 35,26% no preço de outubro, frente a setembro. O quilo da cebola foi negociado, em média, a R$ 1,90.

Segundo a gerente de Produtos Hortigranjeiros da Conab, Juliana Torres, a queda é resultado do cenário de oferta abundante e pulverizada. No décimo mês do ano, a oferta de cebola foi 8% maior que a de setembro, somando, assim, 7,9 mil toneladas disponibilizadas na Ceasa Minas.


 

Além disso, a oferta 10% maior de batata ao longo de outubro, somando 15,5 mil toneladas, fez com que a cotação do produto caísse 19,14%, encerrando o mês com o quilo negociado, em média a R$ 3,01. 

“Apesar da queda, os preços da batata estão se mantendo superiores aos registrados em outubro do ano passado. Em Belo Horizonte, a alta é de 48%. A tendência, para novembro, é de alta. Nos primeiros dias do mês, a gente vê movimento de alta de preços revertendo a queda de outubro. Belo Horizonte teve alta de 35% nesses primeiros dias de novembro frente a outubro”, explica Juliana Torres.

Cenoura

Outra hortaliça que ficou mais barata foi a cenoura. O valor do quilo, R$ 1,39, retraiu 4,69% frente a setembro. A queda ocorreu em um cenário de oferta 3% menor, com a disponibilização de 4,4 mil toneladas. 


 

“Em outubro houve mais uma queda no preço da cenoura, movimento que vem desde o meio do ano. No entanto, a queda foi menor que a dos meses anteriores. Iniciamos novembro, com os preços reagindo”, diz a gerente de Produtos Hortigranjeiros da Conab.

Três das cinco frutas pesquisadas ficaram mais baratas

Conforme os dados da Conab, em outubro, das cinco frutas pesquisadas na Ceasa Minas – Belo Horizonte, três tiveram os preços reduzidos.

A queda mais expressiva aconteceu no valor do mamão. A fruta foi negociada em média a R$ 2,76 o quilo, uma retração de 36,42%. A influência veio da oferta 21% maior e um volume comercializado de 5,1 mil toneladas.


 

Conforme os dados da Conab, houve queda também no valor da melancia, 7,51%, uma vez que o quilo foi negociado a R$ 2,17. Ao longo de outubro, a oferta de melancia cresceu 25% e chegou a 8,4 mil toneladas. 

O quilo da banana encerrou outubro custando R$ 3,59, ficando, então, 3,34% menor que o preço de setembro. No período, a oferta de banana aumentou 3% e somou 10,03 mil toneladas. 

Alface, tomate, laranja e maçã ficaram mais caros

Entre as hortaliças, a alface e o tomate ficaram mais caros. No caso da alface, o preço subiu 6,59%, alcançando, assim, R$ 5,65. A alta resultou da oferta 9% menor em outubro, frente a setembro. Na Ceasa Minas, a comercialização somou 109,7 toneladas.  


 

A alta do tomate foi expressiva, 20,77%, fazendo com que os preços chegassem a R$ 1,81 por quilo. Em outubro, a oferta de tomate subiu 3%, somando, então, 9,31 mil toneladas.

Conforme o relatório da Conab, ao longo de outubro houve variações constantes nos preços do tomate, variando de acordo com a oferta, que, algumas vezes, foi  influenciada pelo calor – com maturação acelerada e alta da oferta – e, outras vezes, pelas chuvas, diminuindo o tempo de maturação e dificultando e, até mesmo, interrompendo em determinados momentos a colheita, diminuindo a oferta.

Já nas frutas, as altas foram nos preços da laranja e da maçã. A queda de 10% na oferta de laranja fez com que o valor do quilo subisse 21,08%, chegando, portanto, a R$ 5,23. Já na maçã, o quilo, R$ 8,90, aumentou 1,15%. 

 


Diario do comercio

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