O café, que teve uma safra menor esse ano e com incertezas para 2025, já vinha desenhando alta para o consumidor nas festas de fim de ano e com o prolongamento de preços em alta no primeiro trimestre do ano que vem.
Uma safra mundial menor e uma demanda internacional maior que dos últimos anos, inflacionou mercado global do café. O consumidor vai pagar nos próximos dias em torno de 27 a 30 reais o pacote de meio quilo do pó de café, atingindo a 33/35 reias após o réveillon.
Entretanto, a carne bovina que disparou com a explosão dos preços do boi nos últimos meses do ano, mostrava um caminho animador com arroba bovina despencando desde o início de dezembro.
O mercado consumidor apostava em preços mais baixos para o natal e réveillon. Entretanto, o mercado atacadista tem estoques suficientes para segurar os preços da carne lá em cima, e os cortes mais nobres são encontrados por valores bem salgados.
A busca pelo filé e a picanha não terá atendimento para todos, mesmo para quem tenha dinheiro para pagar.
Nessa época do ano é normal que o cidadão faça um esforço para ter no seu churrasco um contrafilé, uma picanha, mas o problema é encontrar um açougue ou casa de carne que tenha um dos cortes para atendê-lo.
O consumo dessas peças é muito grande pelas churrascarias, restaurantes que têm a preferência nas grandes entregas. Quem tem uma sobra vende muito caro, 90 reais uma picanha, até 120 reais filé, o kg.
Não vai faltar carne no mercado, mas com a oferta de menos bois os preços para o consumidor estão batendo no teto.
É o mercado da carne bovina, difícil de entender! O produtor vendendo o boi barato e o consumidor pagando caro.
Alguns cortes da carne de segunda tiveram ligeiras quedas de preços, inclusive a costela, peça bastante procurada para churrascos.
Bom que a carne suína, também muito procurada no fim de ano, baixou o preço e rapidamente vai puxar o frango um pouco mais para baixo também.
Itatiaia