A guerra no oriente e o clima descontrolado tiveram contribuição direta na disparada do café
Amigas e amigos do agro!
A guerra no oriente médio teve tanta importância no preço do café quanto o clima adverso que atacou os cafezais brasileiros, especialmente os mineiros e também os da América Central e da Etiópia, maior produtor africano.
O Vietnã, líder mundial no café robusta, inflacionou a bolsa de Londres com os preços se multiplicando por 5, após o fechamento do Canal de Suez pelo grupo de terroristas iranianos Houthis.
Calor excessivo e chuvas descontroladas, seguindo as regras do El Nino, deixavam em dúvida a produção brasileira de grãos no ano passado e os preços subiam.
Café e carne bovina se tornaram os vilões do agro e o mercado internacional era a defesa dos produtores brasileiros.
Aumentava o consumo mundial de café, estoques baixavam e as chuvas que desfolhavam os cafezais mineiros indicavam uma crise inflacionária.
Preços dispararam, exportação batendo recorde e o consumo do café no Brasil não caiu. Alguns consumidores buscaram marcas mais acessíveis. Em resumo, até a carne pode faltar, mas a mesa do brasileiro só não fica sem arroz, feijão e café.
Para 2025, os preços do café não param por aqui e antes da próxima colheita vão subir mais!
2025 não é ano de bienalidade positiva do café (boa produçãoe o mercado vai depender do volume produzido somado aos estoques mundiais.
Na Semana Internacional do Café conversando com o presidente da Cooxupé, Carlos Augusto Rodrigues de Melo que falava sobre o café que mundialmente só era menos consumido que a água.
Discordei da autoridade do presidente e disse que a água se bebe pelo prazer e pela necessidade fisiológica. O café é simplesmente pelo prazer! Então o café é o número “1” na minha opinião.
Itatiaia