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Preço da carne sobe mais de 20%

Publicada em: 21/01/2025 06:02 - Notícias

Enquanto o estudo aponta para um avanço na comparação com janeiro de 2024, a maioria dos cortes apresentaram queda frente ao registrado em dezembro do ano passado

O preço médio de diferentes cortes de carnes em Belo Horizonte e região metropolitana (RMBHapresentaram crescimento na comparação entre janeiro deste ano e o mesmo mês de 2024. De acordo com a pesquisa realizada pelo site Mercado Mineiro, em parceria com o aplicativo comOferta.com, a maioria dos itens tiveram variações superiores a 10% no período.

 

Dentre os cortes bovinos, o contra filé foi o que registrou o maior avanço, com alta de 22,19%, passando de R$ 45,40 para R$ 55,47 o quilo (kgno período de um ano. Dos 14 cortes bovinos analisados, apenas o fígado bovino (6,04%registrou uma variação abaixo dos 10%. Outros destaques deste grupo são:

  • Acém (de R$ 29,99/kg para R$ 36,56/kg: alta de 21,9%);
  • Filé mignon (de R$ 66,94/kg para R$ 81,49/kg: alta de 21,74%);
  • Miolo de alcatra (de R$ 46,66/kg para R$ 56,44/kg: alta de 20,96%);
  • Chã de dentro (de R$ 42,43/kg para R$ 51,00/kg: alta de 2019%).

Já entre os cortes suínos, a maior variação foi registrada pela Costelinha (27,73%), passando de R$ 23,58/kg no primeiro mês de 2024, para R$ 30,12/kg em janeiro deste ano. Por outro lado, a salsicha foi o item que apresentou o menor avanço no valor médio, com crescimento de 5,41% no comparativo. Outros destaques são:

  • Lombo inteiro (de R$ 21,31/kg para R$ 26,73/kg: alta de 25,46%);
  • Copa lombo (de R$ 18,92/kg para R$ 23,61/kg: alta de 24,77%);
  • Lombinho filé (de R$ 21,75/kg para R$ 27,03/kg: alta de 24,27%).

De acordo com o levantamento, os cortes da carne de frango apresentaram variações mais estáveis, abaixo dos 20% de alta. O grande destaque foi o peito resfriado, que passou de R$ 14,04/kg para R$ 16,41/kg, um aumento de 16,93% no período. Já o preço médio do quilo de asa resfriada avançou apenas 0,81%, passando de R$ 18,47/kg para R$ 18,62/kg. Outros destaques são:

  • Pé de frango (de R$ 7,40/kg para R$ 8,51/kg: alta de 14,93%);
  • Filé de peito (de R$ 21,50/kg para R$ 24,51/kg: alta de 14,02%).

 

Comparação mensal e variação de preços dos cortes de carne

O estudo do site Mercado Mineiro e do aplicativo comOferta.com também aponta para uma redução no valor do preço médio de 18 dos 35 cortes analisados frente ao registrado em dezembro do ano passado. No caso da carne suína, a queda entre um mês e outro foi observada em 12 dos 13 cortes presentes no estudo.

As maiores reduções foram registradas pela bisteca suína e pelo pernil com osso, com variações negativas de 3,4% e 3,17%, respectivamente. Por outro lado, o pé de frango (1,98%e o frango resfriado (1,7%apresentaram os maiores avanços no período.

 

A pesquisa, realizada entre os dias 14 a 16 deste mês, consultou 45 casas de carnes da RMBH e apresentou a variação entre o menor e o maior preço praticado pelos diferentes estabelecimentos. Nesse caso, sete cortes de carne apresentaram variações acima de 100%.

O grande destaque fica para o pé de frango, cujo menor preço foi de R$ 5,98/kg e o mais elevado foi de R$ 14,90/kg, uma diferença de 149,16%. Em seguida aparece o Fígado bovino (128,67%), com preços que variam entre R$ 13,95/kg e R$ 31,90/kg.

O coordenador do site Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, avalia que o mais interessante para o consumidor nesse momento é privilegiar a carne de porco, devido à queda de preços frente ao mês anterior. No entanto, ele também ressalta para a alta variação observada entre o menor e maior valor praticado pelas casas de carne da região.

Para ele, é muito importante que o consumidor fique atento aos valores, mesmo em um período de demanda relativamente mais baixa, devido a menor quantidade de pessoas presentes na cidade.

“Nós notamos que a carne bovina ainda continua em patamares muito altos, principalmente, quando nós comparamos com janeiro do ano passado. Assim como a carne de porco, que também, se comparado com janeiro, está muito alta, embora dê um refresco agora no final do ano”, avalia.

 

Itatiaia / diario do comercio

 

 

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