Após a pandemia muitos produtores ficaram com suas fazendas penhoradas pelos bancos e perderam o crédito. Com a inflação virando realidade e os juros subindo na vertical, muitos pequenos e médios agropecuaristas estão sem saber o caminho a seguir.
Amigos e amigas do agro!
O Plano Safra, que já deveria estar desenhado para sua apresentação em julho, está travado por causa das turbulências econômicas do país.
A taxa de juros de 13,25%, que ainda poderá ter outras correções no decorrer do ano, aperta o cinto do governo que no ano passado deixou a desejar nos juros controlados por ele e mais ainda no subsídio do seguro rural.
Bom lembrar que a taxa selic em julho do ano passado era de 10,5%. E, o produtor rural que não conseguiu financiamentos com juros controlados, pagou até 16,5%, juros livres dos bancos.
Percentualmente, esse ano, os juros livres vão atingir tranquilamente a 20%. Ninguém aguenta pagar se houver o mínimo de contratempo. E com esse clima, as possibilidades são grandes!
O governo para incentivar a produção, principalmente, dos alimentos básicos precisa baixar os juros atuais e não os que vão acompanhar a nova taxa selic de 13.25%.
E quais serão os alimentos considerados básicos pelo governo: penso eu que seriam o açúcar, leite, café, soja, feijão, arroz, carnes, trigo de onde vem o pão e as massas, e, o milho que o governo está de olho nele?
Fundamental na alimentação dos humanos e animais, o milho também faz parte dos combustíveis verdes. A producao de etanol de milho cresceu 32% ano passado.
Falando de nosso “ouro negro”, o café completa 6 dias consecutivos de aumentos recordes no mercado internacional e já projetando novos ajustes para o consumidor brasileiro na semana que vem.
Itatiaia Agro Valdir Barbosa!