Justiça de São Paulo aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público de São Paulo, após investigações relacionadas o assassinado de Vinícius Gritzbach
A Justiça de São Paulo tornou rés 12 pessoas suspeitas de envolvimento com o PCC, lavagem de dinheiro, tráfico, corrupção e outros crimes. Entre os acusados estão oito são policiais civis, empresários e um advogado. A decisão é resultado da denúncia feita pelo Ministério Público de São Paulo, na última sexta-feira (21).
Conforme o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), os réus utilizavam a estrutura fornecida pelas corporações e pelo estado para favorecer o PCC. As investigações sobre o grupo foram intensificadas após o assassinato de Vinícius Gritzbach. O crime aconteceu em novembro do ano passado, após Gritzbach ter feito várias delações sobre o PCC.
A decisão de tornar os 12 suspeitos em réus é do Juiz Paulo Fernando Deroma de Mello, da 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital. Conforme o documento, o magistrado apontou que “há provas evidentes da materialidade e fortíssimos indícios de autoria por parte dos acusados”.
“A investigação é robusta, houve detalhada participação e manifestação do Ministério Público, além da detida análise por este Magistrado dos elementos colhidos até o momento”, informou.
Veja quem são os réus
- Ademir Pereira de Andrade
- Ahmed Hassan Saleh
- Eduardo Lopes Monteiro (investigador da Polícia Civil)
- Fabio Baena Martin (delegado da Polícia Civil)
- Marcelo Marques de Souza (investigador da Polícia Civil)
- Marcelo Roberto Ruggieri (investigador da Polícia Civil)
- Robinson Granger de Moura
- Rogerio de Almeida Felicio (policial civil)
- Alberto Pereira Matheus Junior (delegado da Polícia Civil)
- Danielle Bezerra dos Santos
- Valdenir Paulo de Almeida (policial civil)
- Valmir Pinheiro (policial civil)
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