O azeite mineiro que vem crescendo com qualidade internacional se vê jogado para escanteio pelo governo
Produtores de azeite pedem compensação ao governo federal.
Confira com Valdir Barbosa…
Amigas e amigos do agro!
Azeite entrando sem taxas no Brasil preocupa os produtores brasileiros, que pagando seus impostos trabalham para ocupar um lugar de destaque internacional.
Vamos avaliar algumas situações:
- O Brasil é o segundo maior consumidor de azeite do mundo com 100 milhões de litros ano;
- O consumo per capta pertence a Italia, Espanha, Portugal, França, Grécia, Estados Unidos e por aí vai…
- Levando-se em consideração a população desses países em relação ao Brasil, fica evidente que o azeite é um produto caro e que não frequenta a maioria das mesas dos brasileiros;
- Se não é produto de primeira necessidade, porque importá-lo sem taxas, se aqui no Brasil se produz azeites de ótima qualidade?
Pergunto isso, porque o volume de azeite produzido no Brasil, cerca de 700 mil litros/ano, não atende a 1% do nosso consumo.
Entretanto, os produtores brasileiros a começar pelos gaúchos e agora os mineiros tratam nosso azeite como produto de nível internacional, com vários prêmios conquistados lá fora, aqui sempre apoiados pela Emater e Epamig, um das maiores empresas de pesquisas do Brasil.
Nosso azeite é um produto caro para ser produzido, de tecnica altamente refinada e que inicia seu crescimento com muita credibilidade. E, de repente vem o governo federal joga pra escanteio o azeite mineiro e libera a entrada de azeite estrangeiro sem pagamento de taxas sem se preocupar com a pequena safra brasileira e quanto custou essa produção.
Sorte que a maioria dos importadores já comprou as cotas do ano pagando taxas, deixando os produtores brasileiros mais aliviados.
Itatiaia Agro