Indústria estima que o reajuste, que é feito todos os anos, deve chegar a 5,06% nos preços máximos
A partir da próxima terça-feira (1º), os preços dos medicamentos no Brasil sofrerão um reajuste anual que pode chegar a 5,06%, conforme a inflação acumulada nos últimos 12 meses. No entanto, a estimativa é que o aumento médio fique em 3,48%, o menor desde 2018.
A estimativa é do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), já que o valor real do aumento só deve ser apresentado amanhã pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
O Sindicato recomenda que os consumidores pesquisem preços e aproveitem promoções e programas de desconto oferecidos por laboratórios e redes de farmácias para minimizar o impacto.
O objetivo desse controle, que é regulado por Lei, é evitar aumentos abusivos, garantir o acesso da população aos remédios e manter a sustentabilidade do setor farmacêutico diante da inflação e dos custos de produção.
A definição dos valores finais cabe aos fabricantes, distribuidores e varejistas, desde que respeitados os limites estabelecidos pela legislação.
Todo ano, até essa data, a CMED autoriza a atualização do teto de preços por meio de uma resolução do Conselho de Ministros, que ainda não foi publicada.
Apesar da autorização, nem todos os medicamentos terão reajuste imediato. A concorrência no setor pode conter os aumentos, e fabricantes e farmácias poderão optar por repassar os custos de forma gradual.
Itatiaia