Brasileiros enviam cerca de 140 milhões de mensagens diárias à plataforma, dos 2 bilhões diários no mundo; veja os estados que mais utilizam
O Brasil é um dos três países de maior assiduidade na utilização do ChatGPT, de acordo com relatório divulgado nesta terça-feira (12/8) pela OpenAI, empresa responsável pela elaboração do software. Semanalmente, fica atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia. O dado faz parte do primeiro estudo dedicado à nação brasileira.
- Globalmente, os usuários da plataforma, segundo a OpenAI, enviam mais de 2 bilhões de comandos diários ao ChatGPT. Apenas no Brasil, são 140 milhões. O ranking de unidades federativas brasileiras também foi divulgado. São Paulo, Distrito Federal e Santa Catarina saem na frente, em seguida, vêm Tocantins, Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Amapá, Mato Grosso e Pernambuco.
Durante o lançamento do GPT-5, a nova geração do software de inteligência artificial, na semana passada, a OpenAI divulgou que a plataforma tem cerca de 700 milhões de usuários semanais. Além disso, cinco milhões utilizam versões voltadas para empresas.
O estudo elencou também os principais motivos de utilização do ChatGPT no país. O primeiro é para fins de redação e comunicação. Em seguida, estão aprendizado e capacitação, e em terceiro, a programação, ciência de dados e matemática.
"Atualmente, observamos que o uso mais frequente é no apoio à melhoria da comunicação escrita e do aprendizado, correspondendo a 20% e 15% de todas as mensagens enviadas do Brasil, respectivamente", afirma o estudo.
Também foi feito o apontamento dos perfis mais assíduos no software. A pesquisa aponta que os usuários brasileiros tendem a ser mais jovens. Um total de 27% possui entre 18 e 24 anos. Outros 33% têm entre 25 e 34 anos. O estudo relata que, portanto, muitos estudantes e profissionais ainda no começo das respectivas carreiras têm se tornado no que é chamado como "nativos da IA". O Brasil, além disso, possui, hoje, o mais amplo conjunto de talentos em inteligência artificial da América Latina.Correio brazilienze