Autor tinha diversas passagens pela polícia, incluindo casos de violência doméstica contra a mulher, ameaça e perseguição

Um homem de 47 anos foi preso, nesta segunda-feira (20), após passar sucessivos trotes para a Polícia Militar (PM). Segundo a corporação, o autor é “amplamente conhecido” no meio pela prática. Ele constantemente liga para o 190 se passando por deputado estadual e exigindo a presença de viaturas e a tomada de providência policiais, baseando-se em denúncias falsas de crimes.

A corporação contou que pelo fato das condutas serem reincidentes e gerarem prejuízos operacionais, diversas equipes já haviam sido mobilizadas para tentarem localizar o autor.

Nesta segunda, após mais uma ligação falsa, a polícia conseguiu localizar o suspeito e prendê-lo em flagrante pelo crime de comunicação falsa de crime ou contravenção.

“Nas ligações e nos trotes que ele fazia para a PM, ele se identificava como alguma autoridade constituída do Estado, principalmente deputado, e fazia pedidos de policiamento, comunicava disparos de arma de fogo ou dizia que estava sofrendo alguma situação, alguma violação de domicílio”, conta o major Gustavo.

Segundo a PM, o homem aparece em várias ocorrências, todas relacionados a condutas ilícitas e reincidentes. Entre as anotações, estão casos de violência doméstica contra a mulher, ameaça e perseguição (stalking).

“Além da comunicação falsa de crime, esse indivíduo possui diversas passagens pela polícia, entre violência doméstica, ameaça, dano, atrito verbal, diversas passagens e diversas outras ocorrências policiais”, reforçou o major.

Após ser preso, o homem foi conduzido pela equipe policial e apresentado à presença da autoridade policial competente para as providências legais e consequentes medidas judiciais cabíveis.

“Essa conduta dele traz uma série de prejuízos para a sociedade, para as pessoas que estão realmente precisando de uma viatura policial. Isso gera um gasto para o Estado de combustível, de recurso humano, recurso logístico, ocupa uma linha telefônica. Então esse tipo de conduta deve ser coibida e a polícia está atenta”, finalizou o policial.

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