Nas últimas duas semanas, o número de casos da febre oropouche cresceu 77% em Minas Gerais, passando de 83 testes positivos para 147 em Minas Gerais. Os dados desta quinta-feira (1ºsão da Secretaria de Estado de Saúde que apontam, também, a região do Vale do Aço com maior incidência: 96 casos.
A mudança climática e vulnerabilidade ao vírus podem ser motivos do aumento de transmissão, conforme explica o subsecretário de vigilância da pasta, Eduardo Campos Prosdocimi.
“A febre oropouche é uma doença endêmica na região da Amazônia, mas, nesse ano, chegou na Bahia e no Espírito Santo. Não por acaso ela chegou em regiões próximas desses dois estados”, disse.
Diante disso, segundo a pasta, o estado redobrou o trabalho de vigilância Laboratorial, por meio do Laboratório Central da fundação Ezequiel Dias que está testando as amostras que deram negativo para dengue chikungunya e que tinham sinais e sintomas característicos destas arboviroses.
“Portanto, a tendência é que esse número possa vir aumentar. A forma aguda da doença pode evoluir com febre que começa de repente, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações. Outros sintomas como tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados pelos pacientes”, disse.
A patologia pelo mosquito-pólvora. Em alguns casos pode levar à morte. A forma de prevenção é o uso de repelentes.
fonte: itatiaia