Segundo o Centro de Furacões dos Estados Unidos (NHC), o tornado tocou com ventos estimados em 193 km/h
O furacão Milton atingiu o solo na Flórida, no sudeste dos Estados Unidos. O fenômeno é classificado como “extremamente perigoso” pelo Centro de Furacões dos Estados Unidos (NHC).
Segundo o órgão, o furacão tocou o solo às 21h30 (horário de Brasília), 20h30 no horário local, com ventos estimados em 193 km/h.
“20h30 EDT [horário local], 9 de outubro: dados do radar Doppler indicam que o olho do furacão Milton atingiu a costa perto de Siesta Key, no Condado de Sarasota, na costa oeste da Flórida. Os ventos máximos sustentados ao atingir a terra são estimados em 193 km/h”, diz o informativo.
A tempestade é classificada como a mais perigosa em 100 anos nos Estados Unidos. Além dos fortes ventos, o fenômeno deve causar inundações de até 4,5 metros.
Segundo tornado em menos de um mês
Há menos de duas semanas, outro furacão, nomeado Helene, causou 220 mortes e inundações no dia 27 de setembro. O tornado deixou um rastro de destruição em morte no sul dos Estados Unidos.
O Helene se uniu aos furacões mais mortais que passaram pelos EUA nos últimos anos, como o Ian, que em 2022 deixou 161 mortos, e o Irma, que atingiu a Flórida em 2017 e deixou 92 mortos.
População está desesperada
“Estou nervoso. Isso é algo pelo qual acabamos de passar com a outra tempestade: o solo está saturado, ainda estamos nos recuperando disso”, disse à AFP Randy Prior, 36 anos, morador de Sarasota e proprietário de uma empresa de piscinas.
Prior planeja passar a tempestade em casa, após ter suportado as inundações provocadas pelo Helene, que também causou estragos em áreas remotas da Carolina do Norte e mais para o interior.
“Sou dono de uma empresa, portanto, quando a tempestade passar, tenho que estar aqui, ajudar na limpeza e fazer tudo voltar ao normal. Mas é uma grande tempestade, sem dúvida”, disse ele.
Luis Santiago, que mora em Tampa, disse que “fecharia tudo” e iria embora. “Vamos ver o que acontece quando eu voltar”, disse ele.
As autoridades pediram incessantemente que as pessoas em áreas de risco procurassem abrigo em locais seguros.
* Com informações de AFP
fonte: itatiaia