Cantora está grávida de seis meses e quadro é considerado de ‘alto risco’

A cantora Lexa, de 29 anos, teve seu estado de saúde atualizado na noite desta quarta-feira (22). A artista está internada no Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo, após quadro de pré-eclâmpsia precoce.

Em nota, a unidade destacou que Lexa, que está grávida de seis meses, segue internada na Unidade Semi-Intensiva. “Apesar do quadro demandar atenção e cuidado constantes devido ao potencial alto risco, a paciente encontra-se estável, monitorizada e assistida por especialistas”, diz o comunicado.

Lexa está sendo acompanhada “pela equipe de Obstetrícia da Clínica Alumia com apoio da equipe de medicina materno-fetal do Hospital e Maternidade Santa Joana.”

Veja o documento na íntegra:

São Paulo, 22 de janeiro de 2025

“O Hospital e Maternidade Santa Joana informa que a paciente Léa Cristina Araújo da Fonseca (Lexaestá internada na Unidade Semi-Intensiva em virtude do quadro de pré-eclâmpsia precoce, para acompanhamento tanto do seu estado clínico quanto do desenvolvimento de sua bebê.

Apesar do quadro demandar atenção e cuidado constantes devido ao potencial alto risco, a paciente encontra-se estável, monitorizada e assistida por especialistas.

A gestante está sendo acompanhada pela equipe de Obstetrícia da Clínica Alumia com apoio da equipe de medicina materno-fetal do Hospital e Maternidade Santa Joana.”

Diagnóstico

Por conta da saúde, Lexa precisou se afastar do posto de rainha de bateria da Unidos da Tijuca, escola de samba do Rio de Janeiro. “Depois de muitas conversas e avaliações, por conta da minha saúde, eu venho anunciar meu afastamento do desfile desse ano como rainha de bateria da minha unidos da Tijuca. A vida de uma mãe começa nas escolhas e nas renúncias e hoje minha maior prioridade é a minha filha”, escreveu a cantora.

Lexa, que está grávida de seis meses, foi diagnosticada com pré-eclâmpsia. "É uma doença exclusivamente gestacional que está entre as principais causas de gravidez de alto risco”, pontua a obstetra Amanda Kanaciro Correa Cruz.

Sobre a doença, ela esclarece: "É uma condição em que a paciente tem uma elevação da pressão arterial - tem que ser depois de 20 semanas - e está associada a perda de proteína da urina e/ou outras alterações de sangue, que podem indicar lesões nos rins, fígado e ao bebê, com um crescimento inadequado.”

Conforme a médica, a pré-eclâmpsia pode estar ligada a placentação inadequada e fatores hereditários. “Mas ainda é tudo muito nebuloso para gente entender porque isso acontece”, destaca.

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