O papa está há 6 dias no hospital Gemelli de Roma, onde foi internado na última sexta-feira (14); novo diagnóstico é pneumonia nos dois pulmões
Com as questões de saúde nos últimos meses e a internação com quadro de pneumonia bilateral, o Papa Francisco teria dito que não irá sobreviver desta vez. As informações foram obtidas pelo jornal Politico.
O papa está há 6 dias no hospital Gemelli de Roma, onde foi internado na última sexta-feira (14). Inicialmente com bronquite e depois com infecção polimicrobiana, o novo diagnóstico de terça-feira (17apontou pneumonia nos dois pulmões.
Segundo o jornal, duas pessoas próximas ao papa, afirmaram que ele tem sofrido dores intensas e expressou reservadamente ‘a certeza de que não sobreviverá'.
Também informaram que Francisco resistiu a ir ao hospital, mas foi informado que corria risco de morrer se permanecesse em seu quarto no Vaticano.
É a mais recente crise de saúde para o pontífice de 88 anos, que teve parte de um pulmão removido quando jovem.
Preocupação com sucessão política
Além da preocupação com sua saúde, Francisco também teme que a escolha do sucessor seja política.
Segundo o jornal, no último mês - já com problemas respiratórios - o papa se mobilizou para concluir iniciativas importantes e nomear figuras simpáticas para cargos importantes. Desde que se tornou papa, Francisco tem buscado tornar a Igreja mais inclusiva.
Uma das ações do papa, antes da internação, foi estender o mandato do cardeal italiano Giovanni Battista Re como decano do Colégio dos Cardeais, uma função que supervisionará alguns preparativos para um potencial conclave, a reunião secreta que determina a seleção de um novo papa.
A intenção é garantir que o processo ocorresse de acordo com os desejos do papa, disseram as pessoas próximas ao Politico.
Re é um operador de longa data do Vaticano, porém com idade avançada não pode participar do conclave. No entanto, o papa acredita que ele será uma figura fundamental nas discussões que acontecem antes do conclave.
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