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Morre Juliana Marins: corpo de brasileira será içado e retirado de vulcão nesta quarta

Publicada em: 25/06/2025 06:45 - Notícias

Jovem foi encontrada morta na manhã desta terça-feira (24), cerca de 1km abaixo da trilha onde se acidentou na última sexta-feira (20);

 

O corpo da publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, será içado do Monte Rinjani, na Indonésia, ao amanhecer. A informação foi confirmada pelo governo local durante uma coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (24).

 

A previsão é que o resgate do corpo da brasileira aconteça às 6h desta quarta-feira (25) no horário local (19h desta terça no horário de Brasília). Juliana foi encontrada morta nesta manhã a cerca de 1km da trilha onde se acidentou na última sexta-feira (20).

Apesar de ela já ter sido localizada, o resgate só poderá acontecer daqui algumas horas devido ao clima desfavorável e à visibilidade limitada. Após o resgate, o corpo será levado ao posto de Sembalun. Em seguida, Juliana será levada em uma aeronave até o hospital Bayangkara.

 

Entenda a cronologia do caso:

Sexta-feira, 20 de junho (horário de Brasília)

Juliana estava no segundo dia de trilha, junto com cinco pessoas e um guia, no ponto mais alto do Monte Rinjani, que tem mais de 3 mil metros de altura. Era sábado (21) no horário local e a jovem caiu cerca de 300 m abaixo da trilha.

A jovem foi reconhecida pela irmã através de imagens de drones de turistas que a localizaram. Ela estava com uma calça jeans, camiseta, luvas e tênis, porém, não tinha um casaco e seus óculos (ela tem cinco graus de miopia).

Desde que soube do acidente, a família da jovem criou uma conta nas redes sociais onde faziam apelo para que ela fosse encontrada. Um grupo de turistas encontrou a família dela pelas redes sociais e começou a informá-los do que acontecia pelo WhatsApp.

Sábado, 21 de junho (horário de Brasília)

Socorristas chegaram ao local onde Juliana caiu por volta das 4h30 da manhã (14h30 do horário local). Eles tentaram oferecer água e comida, mas sem sucesso, e o resgate precisou ser pausado devido ao mau tempo e às condições ruins do terreno.

Domingo, 22 de junho (horário de Brasília)

Autoridades como a embaixada brasileira na Indonésia foram acionadas e o Governo Federal também monitorava o caso. As equipes chegaram a começar as buscas pela brasileira, mas logo pararam devido às condições climáticas do local. Havia muita neblina, o que impossibilitava o resgate.

Segunda-feira, 23 de junho (horário de Brasília)

resgate foi retomado na segunda, com auxílio de drones térmicos. Segundo informações da organização do parque, ela foi vista por drones, a 500m de profundidade, aparentemente sem sinais de movimento.

Mais tarde, as buscas foram retomadas e a equipe desceu 400m, mas estavam a cerca de 650m de distância da jovem. “Ela estava bem mais longe do que estimaram”, escreveu a família. Helicópteros estavam sobreaviso, mas não foram utilizados devido ao mau tempo.

Terça-feira, 24 de junho (horário de Brasília)

As buscas por Juliana foram retomadas, com a participação de alpinistas e uma equipe de quase cinquenta pessoas. A escuridão dificultou o acesso à jovem e foi preciso ser montado um acampamento, segundo a administração do parque. O local também foi fechado para evitar curiosos e focar totalmente no resgate de Juliana.

Por volta das 11h, a família fez um comunicado nas redes sociais informando a morte de Juliana. Socorristas chegaram ao local onde ela estava e a encontraram mortaO Itamaraty lamentou a morte da jovem. “O governo brasileiro transmite suas condolências aos familiares e amigos da turista brasileira pela imensa perda nesse trágico acidente”, publicou.

 

itatiaia

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