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Mercado de perfumes no Brasil cresce 17% e fatura R$ 18 bilhões em um ano

Publicada em: 13/11/2025 06:30 -

Avanço reflete retomada da vida social, volta ao trabalho presencial e valorização do autocuidado, segundo pesquisa da Kantar

 

O mercado brasileiro de perfumes registrou crescimento nos 12 meses encerrados em julho, com aumento de 17% nas unidades vendidas. No período, o faturamento chegou a R$ 18 bilhões, alta de 15% em relação ao período anterior. Os dados foram compilados pela Kantar, que atrela o crescimento à retomada da sociabilidade, ao retorno ao trabalho presencial e ao aumento da busca por bem-estar e autocuidado entre os consumidores.

 

O uso de fragrâncias deixou de ser considerado um luxo e passou a fazer parte do cotidiano, conforme a pesquisa. Cerca de 65% dos lares brasileiros têm os produtos nas listas de consumo mensais, um avanço de 15% em um ano. A perfumaria feminina está presente em 57% das casas (alta de 16%), enquanto a masculina aparece em 34% (crescimento de 14%). Já a perfumaria infantil recuou 6%, alcançando 13% dos lares.

A região Nordeste lidera o consumo, responsável por 45% do volume total. Em seguida vêm a Grande São Paulo (12%) e o interior paulista (9%). Por faixa de renda, as classes D e E concentram 27% do consumo, seguidas pela classe C2 (26%) e pelas classes A e B (24%). Entre os canais de venda, a comercialização direta responde por 35% do total, impulsionada por marcas nacionais. 

Os perfumes adquiridos como presente representam 33%, enquanto lojas físicas e perfumarias correspondem a 8%. O destaque está no avanço do comércio digital, de acordo com a Kantar, com alta de 15% no faturamento, puxada pelas vendas via WhatsApp (+51%), e-commerce tradicional (+16%) e aplicativos (+6%).

 

Para acompanhar o novo perfil de consumo, empresas do setor têm apostado em fragrâncias sem gênero, embalagens inovadoras e lançamentos voltados a diferentes momentos do dia. A aposta é transformar o perfume em uma experiência personalizada, capaz de dialogar com públicos diversos e reforçar o vínculo emocional das marcas com os consumidores.

 

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