Patrícia Brandão Ferreira Rosa, atendente de uma padaria em Betim, na Grande BH, condenada por matar uma cliente que criticou o pão do estabelecimento, saiu da cadeia nessa quarta-feira (18). Ela estava presa no Presídio de Vespasiano desde julho de 2023 e deixou a unidade prisional após ter a prisão preventiva revogada.
Na terça-feira (17), a atendente foi levada a júri popular e condenada a seis anos e quinze dias de prisão pelo homicídio de Ana Paula Amaral de Faria, de 34 anos. sentença, proferida pela juíza Aline Damasceno Pereira de Sena, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Betim, determinou que a pena seja cumprida inicialmente em regime semiaberto. Por isso, Patrícia foi solta um dia depois da decisão.
Em nota à Itatiaia, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejuspinformou que a ré “foi colocada em prisão domiciliar de natureza cautelar, com monitoramento eletrônico (tornozeleira), por determinação da Justiça”.
Justiça não considerou que crime ocorreu por ‘motivo fútil’
Ao determinar a sentença magistrada considerou como favorável o fato de que a ré não tem antecedentes criminas e confessou o crime. Sena também descartou que o crime tenha ocorrido por motivo fútil ou que Patrícia tivesse utilizado recurso que dificultou a defesa da vítima.
Morta após briga por pão
As reclamações por conta da qualidade do pão francês teriam sido o motivo do assassinato de Ana Paula Amaral de Faria, de 34 anos, morta a facadas na noite de 22 de julho de 2023 em um bar em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, Ana Paula estava em um bar do bairro Petrovale quando a suspeita se aproximou dela e deu várias facadas. A vítima chegou a receber atendimento médico, mas não resistiu aos ferimentos.
A suspeita, que confessou o crime e se entregou aos policiais, disse que matou Ana Paula por conta de uma discussão no Facebook. Ela conta que Ana Paula publicou uma denúncia nas redes sociais no início do mês, em que afirmava que comprou um pão com “carrapato e um monte de sujeira” em uma padaria do bairro Petrovale, onde a suspeita trabalha como balconista.
Em entrevista à Itatiaia, a autora disse que se arrepende de ter cometido o crime, mas afirma que foi agredida primeiro por Ana Paula e, por isso, precisou se defender. Confira a entrevista completa.
fonte: itatiaia